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​Projeto da UFSM auxilia União Frederiquense a instalar gramado padrão Fifa



Atualmente
disputando a divisão de acesso do Campeonato Gaúcho de Futebol, o
time do União Frederiquense conta com o apoio da comunidade de
Frederico Westphalen para a construção de seu novo estádio. Uma
das novidades é um gramado “padrão Fifa”, cuja implantação
teve o apoio da UFSM, por meio do projeto de extensão Instalação e
Manutenção de Gramado de Futebol. Docente do Departamento de
Engenharia Florestal do campus local da universidade, Edison Bisognin
Cantarelli é o atual presidente do clube e também o coordenador do
projeto em questão.

“O gramado era uma
demanda do clube ainda na época do estádio antigo, havendo até
sete qualidades de gramado, sem irrigação e drenagem correta”,
afirma o professor.

Os 7.500 metros
quadrados de grama em rolo, do tipo Bermuda Tifway 419, foram
instalados pela empresa Green Grass, que ficou responsável pelo
plantio e transporte do gramado. No entanto, toda a fase de
preparação do terreno – o que inclui trabalhos de topografia,
nivelação e drenagem, entre outros – coube ao projeto de extensão
da UFSM.

O projeto de extensão da UFSM ficou responsável pela preparação do terreno onde o gramado foi posteriormente implantado. Crédito foto: Edison Cantarelli

O projeto começou
há dois anos, na mesma época do início da edificação da nova
arena do União Frederiquense. Na época, professores e alunos
envolvidos foram desafiados a pensar nesta novidade, já que, segundo
o professor Cantarelli, “estamos acostumados a trabalhar com
projetos agrícolas e tivemos que aprender juntos a desenvolver o
gramado”. Ao todo, 13 alunos trabalham atualmente no projeto, os
quais têm a oportunidade de enriquecer a sua formação
profissional. “Na área dos campos de futebol, terão emprego em
qualquer lugar do mundo, pois em todos os lugares se precisa de
alguém para trabalharam neste meio”, aposta o professor.

Para conseguir
orientar os alunos, o professor Edison buscou conhecimento em cursos
desenvolvidos pelos responsáveis pela manutenção dos gramados da
Arena do Grêmio e do Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. E, quando
as obras começaram, foi preciso o auxílio de cinco professores
universidade para as etapas de montagem do gramado.

Colega de
departamento de Cantarelli, o professor Renato Beppler Spohr ficou
responsável pelo nivelamento e pela irrigação do gramado. O
envolvimento do professor foi também com a topografia do terreno da
nova sede do clube. “Desde a primeira abertura do terreno nos
preocupamos em deixar o local o mais plano possível para receber o
gramado, com medições topográficas e cálculos que foram
essenciais”. Para evitar problemas futuros, Renato acompanhou o
trabalho da empresa responsável pela irrigação. Segundo ele, “um
gramado com essa qualidade não pode ficar mais de 24 horas sem
irrigação”.

O professor Antônio
Luis Santi, do Departamento de Ciências Agronômicas e Ambientais,
trouxe para o projeto a agricultura de precisão, em uma parceria
iniciada ainda no antigo estádio do clube. “Fizemos uma avaliação
da qualidade do gramado, com amostragem georrefenciada da
fertilidade”, relembra. Do mesmo departamento são os docentes
Vanderlei Rodrigues da Silva e Rodrigo Ferreira da Silva, que
avaliaram o tipo de adubação necessária. “O nosso trabalho é
programar as adubações da grama de alta qualidade do União, para
ser sempre saudável e verdinho o gramado”.

O professor e
presidente do clube ficou responsável por preparar a implementação
do gramado e o colchão drenante. “A base debaixo do gramado é
formada pelo colchão drenante (uma camada de brita com 30 cm, uma
camada de granilha com 5 cm e uma camada de areia com 30 cm). Também
foi colocado uma tubulação para drenagem de água para após a
colocação da grama”.

A obra do gramado
foi orçada, até agora, em mais de R$ 500 mil e foi custeada
integralmente pelo União Frederiquense. Haverá investimentos por,
pelo menos, mais um ano e meio para manutenção e pesquisas do novo
gramado. Certificada pela Federação Internacional de Futebol
(Fifa), a empresa que comercializa a grama só pode colocar o
material em campos que sigam as determinações da entidade máxima
do futebol. Dessa forma, após a empresa vistoriar o trabalho dos
alunos e professores e constatar que as normas internacionais de
qualidade foram mantidas, o clube adquiriu o gramado, que foi
colocado pela empresa e conquistou a certificação da Fifa.

Outras informações
constam no vídeo produzido para a série Fora de Sede:

Com informações
da Assessoria de Comunicação do Campus de Frederico Westphalen

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