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Moradores avaliam acessibilidade na Casa do Estudante



Emileidi Machado Gonçalves durante apresentação do TCC

Para que se ofereça acessibilidade de qualidade
a todos os alunos e alunas nas instituições de ensino superior, são necessários
diálogo e assistência. A UFSM está em constante atualização na unidade 1 do Casa
do Estudante Universitário (CEU) – localizada no centro de Santa Maria –, que
conta com um aluno com necessidades especiais, e na CEU 2 (no campus sede), a
qual conta com nove. Dentre essas necessidades estão: paralisia cerebral, surdez,
baixa visão, hemiparesia (paralisia parcial de um lado do corpo) e mobilidade
reduzida.

Inspirada
por esse assunto, Emileidi Machado
Gonçalves, de 22 anos, recém-formada em Educação Especial pela UFSM,
apresentou no dia 17 de janeiro o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
chamado Acessibilidade e Alteridade: Experiências do
Cotidiano Discente na Casa de Estudante II da Universidade Federal de Santa
Maria
. Com sua pesquisa, ela explorou os pontos positivos e
negativos em relação ao atendimento que os alunos com necessidades especiais
recebem na instituição.

Processo de adaptação – Atualmente, quando
acadêmicos com necessidades especiais chegam às CEUs, são realizadas algumas
adaptações no apartamento em que eles vão residir, mas que nem sempre são
suficientes para suprir todas as suas necessidades, como explica Emileidi.
Ainda existem barreiras como a falta de piso tátil, rampas, sinalização
luminosa, elevadores, janelas com fácil abertura e banheiros adaptados.

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) é a responsável
por dar assistência aos alunos da UFSM. É por meio dela que manutenções e reformas
são realizadas nas CEUs. Segundo Anderson Paim, um dos administradores, a entidade tenta contatar os estudantes antes de sua
chegada, para disponibilizar apartamentos nos andares térreos. É aconselhável,
também, que esses acadêmicos mantenham contato com o Núcleo de Acessibilidade para
que não encontrem nenhuma dificuldade em sua estadia. As adaptações ocorrem
conforme a demanda e disponibilidade de orçamento e espaço físico.

Diálogo – Para o desenvolvimento
do seu TCC, Emileidi entrevistou alunos com necessidades especiais depois de
observá-los por um longo tempo. Quanto aos resultados encontrados, nota-se que
os participantes, em sua maioria, têm queixas com relação às estruturas da CEU 2.
Como revelam os resultados do
estudo, a acessibilidade na CEU 2 ainda precisa melhorar para tornar-se um
espaço em condições de suprir todas as necessidades daqueles que residem e
circulam no ambiente. “Para dizer o que é melhor, é preciso respeitar as
condições do outro com necessidades especiais”, avalia Emileidi.

Lucas
Eduardo é acadêmico do sexto semestre de Engenharia da Computação e tem 22 anos.
É surdo e conta que é sempre bem atendido quando procura pela assistência da Prae.
Enfatiza que um dos pontos positivos do atendimento que recebe é que em
horários de aula e reuniões, por exemplo, tradutores sempre estão presentes.
Quando não está em horário de aula, trabalha como membro de uma empresa júnior.
Entretanto, comenta que a assistência às pessoas surdas também pode melhorar,
para que nunca haja a ausência de intérpretes tradutores fora das aulas.

Vivência que inspira – Emileidi
morou na CEU 2 desde seu ingresso na UFSM. Ela sempre observou as dificuldades
das pessoas com necessidades especiais e a falta de acessibilidade tanto nas
edificações quanto na parte externa da CEU 2. Foi a partir disso que começou a
se questionar como era a acessibilidade para eles e a convivência com os outros
moradores.

Conta
que está tendo um impacto positivo com sua pesquisa, pois contribuiu para que
os alunos e alunas com necessidades especiais sejam sempre contemplados pela
UFSM. Algo importante que aconteceu durante a defesa de TCC de Emileidi foi a
pró-reitora adjunta de Assuntos Estudantis, Jane Dalla Corte, ter anotado todas
as sugestões elencadas durante a apresentação e ter tomado conhecimento de
pequenas alterações que a Prae pode fazer na CEU 2 que devem melhor o
atendimento aos acadêmicos. Jane também pediu para Emileide e sua orientadora,
Elisane Maria Rampelotto, que encaminhassem uma cópia da pesquisa para que a
Prae considerasse os pontos que podem ser melhorados. Anderson Paim pontua que, embora em
alguns momentos as reformas sejam demoradas para sua realização, os alunos dos prédios
da CEU 1 e 2 podem e devem contatar a Prae. “Sabemos
que ainda há muito a ser feito e, por isso, foram providenciados, para os
blocos novos da moradia estudantil que estão em construção, por exemplo,
apartamentos no térreo com adaptações para estudantes portadores de
necessidades especiais”, comenta. Para
dúvidas ou sugestões, é possível entrar em contato com a Prae pelo número (55)
3220-8311, pelo email secretariaprae@ufsm.br ou pela sua página no Facebook.

Texto:
Bruno Steians, acadêmico de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias

Edição:
Lucas Casali

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