O Congresso Estatuinte está dando andamento aos trabalhos. Na terça-feira (27), ocorreu a segunda plenária sobre
a Estatuinte da UFSM, no Espaço Multiuso. Durante o encontro, um dos apontamentos levantados foi a possibilidade de realização das plenárias por
webconferência, pois a demanda de tempo e dinheiro para a locomoção dos
delegados dos outros campi
– Cachoeira do Sul, Frederico Westphalen e Palmeira das Missões – é grande. 

Os delegados possuem,
agora, menos de 30 dias para a elaboração do regimento interno do Congresso
Estatuinte, conforme prevê a metodologia do processo. Após isso, inicia-se a
revisão do Estatuto. Depois de concluído, o texto final será encaminhado para
avaliação pelo Conselho Universitário (Consu). Posteriormente, os delegados
realizarão conferências temáticas, discutindo as pautas presentes no Estatuto e
outras que podem ser solicitadas. A intenção é encaminhar uma primeira versão
da proposta até dezembro deste ano. 

A próxima plenária será no dia 7 de outubro, dando continuidade às contribuições e reivindicações dos 297
delegados empossados. Durante a elaboração do estatuto, os eixos temáticos
também devem ser definidos e serão pautas para as conferências temáticas que
acontecerão nos próximos meses.

Por uma Universidade mais democrática

A instalação do processo de uma Estatuinte na
Universidade permite que o Estatuto possa ser adaptado aos tempos atuais. Diana
Sampaio, servidora técnico-administrativa, explica o motivo pelo qual a criação
do novo Estatuto da UFSM é demorado. 

Segundo ela, o
documento é pensado a longo prazo e, por isso, é desenvolvido com extremo
cuidado. O importante, segundo ela, é prezar pelo interesse dos envolvidos
com a Instituição. É dar o retorno necessário às pautas levantas pelos alunos,
professores, técnico-administrativos e demais trabalhadores da esfera
acadêmica.

Confira a metodologia do processo.

Texto e fotos: Bruno Steians, acadêmico de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias

Edição: Ricardo Bonfanti