Nesta quarta (12) e quinta-feira (13), o servidorismo público de todas as esferas (federal, estadual e municipal) realiza mobilizações pelo país contra o Projeto de Lei Complementar 257 de 2016 (PLP 257/16). A título de renegociar as dívidas dos estados com a União e manter o superávit fiscal, o PLP ataca direitos adquiridos dos servidores estaduais, proíbe novos concursos públicos e pode até mesmo impedir novos aumentos do salário mínimo para o conjunto dos trabalhadores.
Contra esta verdadeira bomba repassada aos trabalhadores, paralisações nacionais foram convocadas por diversas entidades sindicais, entre elas a Fasubra, federação que representa os técnico-administrativos em educação (TAEs) das universidades públicas brasileiras. Em Santa Maria, a categoria prepara atividades de mobilização na tarde da quarta e durante a paralisação de quinta.
Agenda de atividades
No dia 13, o programa Espaço Sindical recebe a assessoria jurídica da Assufsm e TAEs convidados para debaterem os riscos do PLP 257/16. O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 12h30min, na Rádio Universidade 800 AM. Às 17h30min, ocorre no Auditório do Gulerpe (Husm) aula pública em defesa da democracia, com a presença de Juremir Machado da Silva e Alexandre Beck e lançamento oficial da “Nota Pública dos Docentes em Defesa da Democracia”.
Já no dia 14, a paralisação acontece com atividades no campus e também no centro de Santa Maria. Pela manhã, ocorre ação durante seminário de recepção aos novos servidores efetivados pela Universidade, com concentração às 8h30min, no prédio da Coordenadoria de Qualidade de Vida do Servidor (prédio 48, ao lado da Coperves).
No final da manhã, a categoria vai ao Gabinete do Reitor para discutir assuntos pertinentes à categoria.
À tarde, a categoria intervém durante atividade promovida pela Comissão Pré-Estatuinte que debate concepções de Universidade. O evento acontece às 14h no auditório do anexo C do Centro de Tecnologia. Ainda na quinta, no plenarinho da Câmara de Vereadores, às 16h30min, ocorre reunião ampliada com outras categorias e sindicatos da região para debate sobre a criação de uma Frente contra o PLP 257/16 e outros ataques do governo na manutenção do superávit, como as “reformas” fiscal e da previdência.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Associação dos Servidores da UFSM
