Ir para o conteúdo UFSM Ir para o menu UFSM Ir para a busca no portal Ir para o rodapé UFSM
Ir para o conteúdo
GovBR Navegar para direita
  • International
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

​Tratamento com ventosas reduziu cirurgias plásticas em pacientes da Kiss no Husm



Atendimento no Ciava/Husm

Quando chegou para trabalhar no Centro Integrado de Atendimentos às Vítimas de Acidentes (Ciava), no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), logo após a tragédia da boate Kiss, em 2013, a fisioterapeuta Anna Ourique não tinha muita experiência no tratamento de pacientes queimados. 

Seus estudos sobre o tema, somados a sua participação em um Simpósio na Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), levaram-na a conhecer o tratamento com endermoterapia ou vacuoterapia. Porém, o Husm não dispunha do aparelho. Então, Anna – em busca dos mesmos efeitos fisiológicos que seriam produzidos por esse aparelho – adotou o método das ventosas. Instrumento esse já de conhecimento e técnica já prática pela fisioterapeuta, adquiridos pela sua formação em Acupuntura.

“Foram realizadas sessões utilizando ventosas manuais com aparelho apropriado para promover a pressão negativa no interior da cúpula. Por meio de uma bomba aspirante, sucção dos tecidos sem causar dor, as ventosas foram aplicadas na região cicatricial. Seus efeitos fisiológicos são o aumento da circulação, a melhor eliminação de toxinas e a melhora da aderência da pele”, explica.

O tempo de aplicação da técnica varia conforme a lesão. Cada aplicação dura, em média, entre 10 e 20 minutos, sempre realizando movimento de deslizamento no sentido das fibras musculares. As sessões ocorrem de uma a três vezes por semana. “O tratamento segue até que seja recuperada a lesão da pele, que melhore as aderências cicatriciais e a amplitude de movimento acometido devido à retração”, explica.

Os resultados foram surpreendentes. “Já nos dois primeiros pacientes a melhora das cicatrizes e funcionalidade foi tão significativa que a necessidade de cirurgia plástica foi descartada pelo cirurgião responsável na época”, relembra Anna. 

Atualmente, após capacitação ministrada pela fisioterapeuta, a técnica foi adotada pela equipe de fisioterapia que atua no Ciava e estendida para atendimento de pacientes queimados, não apenas os sobreviventes da boate Kiss. Até o momento, pelo menos oito pacientes – que teriam indicação de cirurgia plástica para reparação funcional – não precisaram passar pelo procedimento.

Por conta desses resultados efetivos alcançados no âmbito do Husm, Anna Ourique tem sido convidada para palestrar sobre a fisioterapia na reabilitação de queimados nas diversas cidades do estado do Rio Grande do Sul e também fora dele. 

Assessoria de Imprensa do Husm

Divulgue este conteúdo:
https://ufsm.br/r-1-25481

Publicações Relacionadas

Publicações Recentes

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.