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​Um espaço para cultivar as tradições gaúchas na universidade



Lucas Casali

Uma cruz missioneira de mais de dois metros de altura marca
a localização do Centro Cultural do Departamento de Tradições Gaúchas (DTG)
Noel Guarany, inaugurado na noite da última terça-feira (17). Localizado no
Centro de Eventos da UFSM, o espaço foi reformado ao custo de R$ 200 mil para
adaptar-se às necessidades do DTG, o que inclui a instalação de um tablado
especial para ensaios de dança típica. A solenidade
contou com uma apresentação de Laura Gurany (foto à direita), que cantou duas das músicas mais
conhecidas de seu pai, o cantor e compositor escolhido para dar nome à entidade
tradicionalista da UFSM

Membros e colaboradores do Departamento de Tradições Gaúchas
da UFSM emocionaram-se durante a solenidade, lembrando a trajetória da entidade
desde 2005 – ano de sua fundação – até esta semana, com a inauguração de sua
sede própria. Quase todos trajados a caráter (os homens pilchados e as mulheres
paramentadas de prenda), dezenas de professores, alunos e servidores
técnico-administrativos assistiram à cerimônia.

Registrado como programa de extensão da UFSM, o DTG conta
atualmente com cerca 70 associados. Desde a sua fundação, participaram da
entidade aproximadamente 200 pessoas. Tendo acompanhado a trajetória do
departamento desde o seu início, a primeira a manifestar-se na solenidade foi a
patroa do DTG, Tainá Valenzuela (foto abaixo). “Sei que te criei e te ajudei a crescer
com todas as forças que tinha”, disse a patroa, orgulhosa de sua participação
na entidade. Ela lembrou ao público os primeiros desfiles, as primeiras
participações em festivais e as primeiras premiações obtidas pelo departamento.

Fez referência também a diversas salas do Centro de Ciências
Rurais (CCR) que, embora com tamanho acanhado, serviram como sedes provisórias
para o DTG. Hoje, em seu centro cultural, a entidade conta com um espaço de
aproximadamente 400
metros quadrados para a realização de suas atividades
culturais. Conhecido antes como Casa do Veterinário, este é um pavilhão
reformado com recursos da reitoria.

“O CCR foi a nossa primeira casa, e a nossa casa
principal dentro da universidade”, lembrou o professor Luciano Pes, que é
um dos membros pioneiros do DTG. Docente do Colégio Politécnico, ele filiou-se
à entidade ainda como aluno da UFSM, e hoje é o coordenador do programa de
extensão do departamento. Luciano também ressaltou a colaboração do Colégio
Politécnico, com a concessão de bolsas a alunos membros do DTG e
disponibilizando ônibus para viagens.

O coordenador da 13ª Região Tradicionalista, Ildo Wagner,
salientou a importância do DTG no acolhimento e ambientação de alunos que vêm de
outros lugares e sentem saudades de casa. Também elogiou o apoio institucional
que o departamento sempre teve na UFSM: “o Noel Guarany não tinha a sede
propriamente dita, mas foi sempre muito bem acolhido no seio da
universidade”.

Representando a reitoria da UFSM na ocasião, o pró-reitor
adjunto de Extensão, professor Ascísio Pereira, falou do DTG como um exemplo
para outras ações de extensão no que se refere ao envolvimento com a
comunidade. Ele explica isso pelo fato de o DTG, antes mesmo de ser registrado
na pró-reitoria, já contar com um grupo coeso e com uma comunicação eficaz com
o seu público-alvo. Ou seja, não seguiu o caminho de outros projetos e
programas que são criados no papel com a expectativa de que ganhem vida própria
depois. “Quando é resultado de um movimento real, é muito mais
efetivo”, comenta Ascísio.

Homenagem – Natural
de Bossoroca, Noel Guarany viveu em diversas cidades do Rio Grande do Sul e
também em países vizinhos. Em meados dos anos 80, já reconhecido como cantor e
compositor nativista, decide fixar residência em Santa Maria, onde
morou até a sua morte, em 1998. Como homenagem póstuma, seu nome foi dado à
entidade tradicionalista da UFSM.

Para trazer sua obra à memória do público, sua filha Laura
Guarany cantou, ao final da solenidade, as músicas Romance do Pala Velho e Destino
de Peão
, duas das composições mais famosas de seu pai. Acompanhou-a ao violão
Rafael Santos da Silva, que depois cantou Potro
sem Dono.
Embora não seja da autoria de Noel Guarany, esta música teve uma
interpretação marcante em sua voz.

Mais informações sobre o DTG Noel Guarany constam no
endereço www.ufsm.br/dtg e em sua página no Facebook: www.facebook.com/DTGNoelGuarany.

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