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Projetar Empresa Júnior realiza trabalhos de programação visual e projetos de produtos para dentro e fora da UFSM



 

Toda a programação visual da Arco, revista de jornalismo científico e cultural da UFSM, foi feita por alunos da instituição. O trabalho é desenvolvido pela Projetar Empresa Júnior, uma empresa composta por alunos do curso de Desenho Industrial.

O projeto da Arco foi realizado todo em equipe. A primeira edição contou com seis integrantes, a segunda com quatro e a terceira edição voltou a contar com seis integrantes. O estudante do 8º semestre de Desenho Industrial – Programação Visual, Augusto Zambonato, participou das três edições da revista e diz que a experiência foi muito interessante:

– A Arco é uma oportunidade que não temos normalmente no curso, porque é o projeto gráfico de uma revista. O que já tínhamos feito aqui na Projetar foram alguns livros. Na primeira edição, estávamos meio perdidos, a gente não tinha muita noção do tempo necessário para fazer, de como era o fluxo de trabalho. Porque é bem diferente do que a gente teve em aula prática, a velocidade do trabalho foi outra – conta Augusto.

O trabalho iniciou com pesquisas para definir um conceito, uma linguagem para a revista. Dentro da proposta da revista, os projetistas tiveram bastante liberdade para diagramar e trabalhar. A primeira edição teve um período maior para estruturar o formato e as necessidades básicas da revista. Tudo foi realizado em grupo, as matérias foram divididas e o trabalho de cada um deveria passar por uma análise do grupo todo que opina, dá sugestões e aprova. Depois deve passar pela aprovação da equipe da própria revista que, algumas vezes, deveria fazer alguns ajustes, como conta a estudante do 6º semestre de Desenho Industrial, Mariana Millani, que participou da primeira e da terceira edição:

– Na primeira edição, tivemos dificuldades com a quantidade de texto, às vezes tinha muito texto e tínhamos que pedir para reduzir, mas isso veio se ajustando e agora tudo está mais padronizado – lembra Mariana.

Além dos serviços de programação visual, a Projetar também faz projetos de produtos. A programação visual possui mais procura na cidade, mas a procura pelos projetos de produtos vem crescendo nos últimos anos. Os serviços mais comuns dentro da Projetar são os de identidade visual, marca, aplicações de marca e editorial – além da Arco, fizeram uma revista da SEDUFSM e alguns livros. Nos projetos de produtos, o mais comum é o ramo imobiliário.

A Projetar, que completa nove anos em 2013, atende micro, pequenas e médias empresas de Santa Maria, mas já atendeu clientes de Porto Alegre também, porém a maioria dos trabalhos é de dentro da própria Universidade. A empresa cobra um preço baixo pelos serviços prestados, apenas para manter-se funcionando, devido aos custos administrativos, de manutenção da sede e dos computadores:

– É tudo investido na sede e nos membros, em forma de compra de livros, assinatura de revistas, equipamentos, participação em eventos. Nenhum dos projetistas recebe bolsa – comenta Mariana.

O trabalho na Projetar auxilia na formação dos alunos, que possuem uma experiência real de mercado, como contam Augusto e Mariana:

– É bom por ter uma oportunidade de mercado e gestão de empresas durante o curso. Isso não temos muito durante o curso, apenas nos últimos semestres temos uma visão de empresa mais profissional e a Projetar traz a empresa para perto do curso – afirma Augusto.

– A gente tem contato com o cliente, isso não acontece no curso normalmente, onde a gente simula atendimentos e o cliente é o professor, não é a mesma coisa. Aqui temos contato com clientes reais e isso faz muita diferença – completa Mariana.

Outro ganho profissional que a Projetar oferece é a oportunidade de lidar com problemas reais e buscar formas de solucioná-los. Problemas de prazo, de impressão, lidar com imprevistos, clientes que mudam de ideia, esses são alguns dos desafios que a equipe de alunos enfrenta na rotina da empresa.

Todos os setores da empresa são administrados pelos próprios alunos, isso também proporciona experiências nas partes mais burocráticas e gerenciais, como a documentação para contratos.

A equipe é dividida em Presidência, Diretoria de Projetos, Diretoria de Marketing e Rh e Diretoria Financeira, cada uma das diretorias possui um ou dois assessores e o restante da equipe atua como projetista. Cada gestão dura um ano, e, a partir desse prazo, a gestão passada torna-se conselheira. Atualmente, são 24 membros e todo segundo semestre do ano acontece um processo seletivo.

A rotina de trabalho funciona da seguinte forma: os projetos entram pela diretoria de Marketing e Rh que repassam para a Diretoria de Projetos, que analisam se possuem membros disponíveis, em uma reunião geral, que acontece toda segunda-feira com todos os membros. Havendo disponibilidade, montam um grupo e o contato com o cliente passa a ser diretamente com o grupo.

Porém, não é possível atender a todos os clientes. Como todos os integrantes são alunos da UFSM, é preciso conciliar os estudos com o trabalho, por isso o tempo de serviço não é tão grande como em uma empresa normal:

– Não recusamos projetos porque não temos interesse, muitas vezes recusamos porque realmente não tem como fazer, a gente até tenta administrar, se o cliente não tem muita pressa e o prazo é maior, fazemos uma lista de espera. A demanda tem sido muito grande – conta Mariana.

– Esse ano não houve nenhum período em que algum membro ficou sem projeto – lembra Augusto.

A Projetar também realiza projetos de parceria, sem retorno financeiro. Todo ano, um projeto de Programação Visual (PV) e um Projeto de Produto (PP) são realizados na forma de parceria.  Esse ano, o PV foi feito com a ONG Gaspa, de proteção aos animais, toda a identidade visual da ONG foi feita pela equipe e o único retorno foi a divulgação. E o PP foi a parceria com o projeto Fórmula da UFSM, que já é feita há 3 anos.

Fotos: Luciele Oliveira – Acadêmica de Jornalismo.

Repórter: Jonas Migotto – Acadêmico de Jornalismo.

Edição: Lucas Durr Missau.

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