O estande da Engenharia Florestal, curso do Centro de Ciências Rurais, chama a atenção pela quantidade de materiais em exibição. Há amostras de madeiras nobres, de árvores como Pinus, Louro e Eucalipto. Um sementário, projeto do curso com a Associação dos Fumicultores do Brasil (AFUBRA), reúne uma coleção de sementes importantes coletadas no Rio Grande do Sul.
Uma resina de pinos atrai os visitantes, curiosos com a textura do material. Segundo a aluna do sexto semestre de Engenharia Florestal, Débora Pasa, ela é usada para produção de tintas, esmaltes e inclusive algumas casquinhas de sorvete. Os chamados subprodutos, como a amostra de celulose, são utilizados para o papel e o papelão.
O curso de Engenharia Florestal trabalha questões de gestão ambiental, de silvicultura, que estuda viveiros, clonagem e melhoramento genético para as mudas. Também, o manejo florestal, que trata de colheitas, transportes e análises econômicas, e a Geomática, que trabalha com o geoprocessamento e a utilização de GPS.
Entre as outras áreas estudadas no curso, estão as pesquisas de solo, de água, bacias e fauna, principalmente nos trabalhos de recuperação de áreas degradadas. Em tecnologias da madeira, os alunos aprendem maneiras de fazer as árvores crescerem mais rapidamente, para que a sua extração seja mais rápida.
Repórter: Myrella Allgayer – Acadêmica de Jornalismo.
Edição: Lucas Durr Missau.