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Nascidos há 100 anos é o tema de Ciclo de Cinema Histórico



 

Nesta segunda (10), inicia o 33º Ciclo de Cinema Histórico, com o tema "Nascidos Há 100 Anos", que acontece até sexta-feira (14),  sempre às 19h, no auditório do CCSH-Centro, no 2º Andar da Antiga Reitoria. O ciclo presta uma pequena homenagem e reflete a obra de escritores e diretores de cinema que completariam 100 anos em 2012.

O projeto "Ciclos de Cinema Histórico" é um projeto de extensão da UFSM, que está no oitavo ano, com Coordenação Geral de Diorge Alceno Konrad, professor do Departamento de História da UFSM; e Organização Geral de Alexandre Maccari Ferreira, professor de História da Unifra e técnico-administrativo da UFSM). Conta com a colaboração dos professores da UFSM Glaucia Vieira Ramos Konrad, Rogério Ferrer Koff, Carlos Blaya Perez, Carlos Henrique Armani e Vitor Otavio Fernandes Biasoli, além dos acadêmicos de Arquivologia e História (graduação e mestrado) da mesma Instituição, Carla Saldanha da Silva, Janaína Lopes Vedoin, Ismael Baptista Vincensi, Lucas Loch Moreira, Mateus Capssa de Lima e Thiago Tolfo.

Os filmes a serem exibidos são:

Amácio Mazaropi, 100 anos: nesta segunda (10)

Filme: Jeca Tatu (Brasil, 1960, 95').

Direção: Milton Amaral.

Comentários: Lucas Loch.

Sinopse: Jeca é um caipira preguiçoso e simplório que vive num sítio numa zona rural do interior de São Paulo com sua mulher, filha adolescente e dois meninos pequenos. Devendo no armazém da cidade, ele aceita dar pedaços de sua terra para pagar as dívidas. Não sabe que o dono repassa as terras para o latifundiário italiano Giovani, que deseja expulsar Jeca dali e impedir o namoro do filho dele (Marcos) com a filha do matuto (Marina). O capataz Vaca Brava também quer se casar com Marina e ao ser expulso por Jeca, inicia um plano para acirrar a rixa da família do matuto com a do italiano.

Gene Kelly, 100 anos: terça-feira (11)

Filme: Um dia em Nova York (On the town, EUA, 1949, 98').

Direção: Gene Kelly e Stanley Donen.

Comentários: Alexandre Maccari e Mateus Capssa.

Sinopse: Os marinheiros Gabey (Gene Kelly), Chip (Frank Sinatra) e Ozzie (Jules Munshin) aproveitam a folga para passar um dia inteiro em Nova Iorque e cada um deles já traçou um plano para aproveitar a folga. A aventura dos três marinheiros começa quando, em um túnel do metrô, Gabey vê a fotografia da bela modelo Ivy Smith (Vera-Ellen) e diz ter encontrado a mulher de seus sonhos, arrastando seus amigos na busca de sua paixão. Nesta aventura regada a música e dança, desfilam seus talentos como cantores, atores e dançarinos. Este filme ocupa a 19ª colocação na Lista dos 25 Maiores Musicais Americanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.O filme tornou-se histórico por ter sido o primeiro musical a ser filmado em locação. Gene Kelly insistiu para que algumas cenas fossem feitas em Nova Iorque e não em estúdio, como era comum na época. Foram filmadas no Museu Americano de História Natural, na Ponte do Brooklyn e no Rockfeller Center.

Jorge Amado, 100 anos: quarta-feira (12)

Filme: Dona Flor e seus dois maridos (Brasil, 1976, 120').

Direção: Bruno Barreto.

Comentários: Anderson Proença de Andrade e Douglas Maiano.

Sinopse: Durante o carnaval de 1943 na Bahia, Vadinho (José Wilker), um mulherengo e jogador inveterado, morre repentinamente e sua mulher, Dona Flor (Sônia Braga), fica inconsolável, pois apesar dele ter vários defeitos era um excelente amante. Mas após algum tempo ela se casa com Teodoro Madureira (Mauro Mendonça), um farmacêutico que é exatamente o oposto do primeiro marido. Ela passa a ter uma vida estável e tranqüila, mas tediosa e, de tanto "chamar" pelo primeiro marido, ele um dia aparece nu na sua cama. Então ela pede ajuda a uma amiga, dizendo que quase foi seduzida pelo finado esposo. Um pai de santo se prontifica a afastar o espírito de Vadinho, mas existe um problema: no fundo Flor quer que ele fique, pois há um forte desejo que precisa ser saciado. O filme permaneceu como recordista de público no cinema brasileiro, tendo sido visto por 10.735.524 espectadores nos cinemas, por 34 anos.

Michelangelo Antonioni, 100 anos: quinta-feira (13)

Filme: Zabriskie Point (EUA, 1970, 110').

Direção: Michelangelo Antonioni.

Comentários: Ismael Vincensi.

Sinopse: Um retrato poético da contracultura norte americana nos anos 1960 e 1970, visto pela perspectiva de dois jovens foragidos do sistema: a garota Daria, estudante de antropologia e secretária de um empresário que esta construindo um condomínio no deserto; e Mark, um rapaz que largou os estudos e esta sendo procurado pela policia sob suspeita de ter assassinado um policial durante um protesto estudantil. Antonioni, neste seu único filme nos Estados Unidos, assina uma das obras mais contundentes e ferozmente anticapitalistas que o cinema já assistiu. A trilha sonora é assinada por Pink Floyd e possui canções de Grateful Dead e The Rolling Stones.

Nelson Rodrigues, 100 anos: sexta-feira (14)

Filme: A falecida (Brasil, 1965, 90').

Direção: Leon Hirszman.

Comentários: Ricardo Oliveira.

Sinopse: Com o roteiro de Leon Hirszman e Eduardo Coutinho, A Falecida é baseado na peça homônima de Nelson Rodrigues. O filme de Leon Hirszman, conta a história de Zulmira, uma mulher suburbana que se vê obcecada pela idéia da morte. Seu marido é um fanático por futebol. Após visitar uma cartomante, ela une a obsessão da morte à do ciúme. Ela deseja um enterro de luxo como compensação para a vida miserável que leva, e encomenda um sem revelar o destinatário. Psicologicamente doente, acaba por agravar o seu mal, convertendo em realidade o sonho: morre. O marido descobrindo que ela o traíra, faz chantagem com o amante, para cumprir o desejo da falecida: um enterro de luxo. De posse do dinheiro, encomenda para Zulmira um enterro de indigente. A Falecida é o primeiro longa-metragem dirigido por Leon Hirszman e o primeiro trabalho da atriz Fernanda Montenegro para o cinema.  Premiado no Festival Internacional do Filme do Rio de Janeiro de 1965, ao chegar de Veneza onde fora exibido a convinte do Festival daquela cidade. Ganhou também prêmio de Melhor Atriz (Fernanda Montenegro) "Governador do Estado de São Paulo", SP, 1965; Melhor Filme, Diretor, Atriz (Fernanda Montenegro), Ator (Paulo Gracindo) e Autor (Nelson Rodrigues) no II Festival de Cinema de Teresópolis, RJ, 1965.

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