Ir para o conteúdo UFSM Ir para o menu UFSM Ir para a busca no portal Ir para o rodapé UFSM
  • International
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

Assembleia unificada reúne três categorias no hall da Reitoria



Na manhã desta terça-feira (10), o hall da Reitoria abrigou a assembleia do movimento grevista. Por volta das 9 horas da manhã, cerca de 300 pessoas estiveram presentes no ato. Após o término da assembleia, os grevistas – servidores técnico-administrativos, docentes e estudantes – permaneceram ocupando o hall do prédio.

Os acessos foram mantidos livres, porém os elevadores foram desligados. A ocupação da Reitoria segue indicação da Fasubra (Federação do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras) – de ocupação de 36 horas das reitorias de todas as universidades públicas em greve no Brasil.

Na UFSM, a Assufsm, além de seguir a indicação da Fasubra, usa a ocupação da reitoria como uma forma de pressionar a administração da Universidade. Durante a assembleia, representantes de cada uma das categorias foram chamados para uma reunião com o reitor em exercício, Dalvan Reinert. "Nesta conversa, além de defender toda a pauta da greve, solicita-se que a reitoria se manifeste publicamente sobre algumas questões. Essas questões tratam sobre da ameaça de corte de ponto feita pelo Ministério do Planejamento; ameaça e constrangimento que vários alunos têm sofrido em relação às faltas e notas nas avaliações; a questão do calendário para que efetivamente não se inicie o semestre antes de resolver as pendências do primeiro; e o reconhecimento às greves das três categorias", explica o coordenador de comunicação da ASSUFSM, Alcir Martins.

Programação da Ocupação

Para os dias 10 e 11 de julho – período em que a Reitoria estará ocupada pelos grevistas e cumprirá a indicação de 36 horas de mobilização do comando nacional da greve – estão previstas intervenções artísticas, exibição de filmes e debates sobre temas ligados à educação pública.

De acordo com Alcir Martins, a intenção do movimento grevista é de que a ocupação se encerre neste prazo de 36 horas. No entanto, caso o comando de greve não identifique movimentações em torno do atendimento da solicitação de formalização do apoio à greve por parte da Administração da UFSM, esse prazo poderá ser prolongado indefinidamente.

Entenda a greve

A categoria dos docentes decretou estado de greve no dia 17 de maio. Dentre as reivindicações, está a reestruturação da carreira. Ou seja, carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios; variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente está estipulado em R$2.329,35); além de percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

Os estudantes aderiram à greve no dia 30 de maio, em assembleia realizada com a presença de mais de 600 estudantes. Dentre os requerimentos, estão melhorias na infraestrututa da Universidade e investimento na educação, como contratação de professores, bem como a criação de algumas disciplinas complementares de graduação específicas.

A categoria dos técnico-administrativos em educação deflagrou no dia 11 de junho o indicativo de greve. Estão em pauta a definição da data-base para 1º de maio; política salarial permanente com reposição inflacionária; valorização do salário base e incorporação das gratificações; o cumprimento por parte do governo dos acordos e protocolos de intenções firmados; a retirada de projetos de lei, medidas provisórias e decretos constitucionais contrários aos interesses dos servidores públicos; paridade e integralidade entre ativos, aposentados e pensionistas e reajuste dos benefícios. 

Repórteres:

Andréa Ortis e Fernanda Arispe – Acadêmicas de Jornalismo.

Edição:

Lucas Dürr Missau

Divulgue este conteúdo:
https://ufsm.br/r-1-6276

Publicações Relacionadas

Publicações Recentes