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Não dê presentes, dê amor



 

Ainda dava pra correr até uma loja e comprar o presente do Dia dos Namorados deixado para última hora, quando eles invadiram o centro de Santa Maria trazendo uma proposta diferente. Eles eram cerca de dez cupidos munidos de asas, gracejos e boa disposição levando uma sugestão diferente aos casais que circulavam pelo Calçadão no dia de hoje; Que tal trocar o presente por um beijo? Esse era o convite dos integrantes do Grupo de Pesquisa Performance, Pedagogia e Sexualidades para o 1º Beijaço na Boca do Monte.

Coordenado pelo professor do departamento de Artes Cênicas da UFSM, André Rosa, o grupo de pesquisa é formado por alunos do curso. “Nós começamos a perceber que tem se tornado mais importante a compra de um presente do que a troca de sentimentos nas datas comemorativas como o Dia dos Namorados”, afirma André. A partir disso, o grupo resolveu incentivar as relações de afeto entre as pessoas na ação realizada nessa manhã, batizada como Beijaço.

Pontualmente, às 11h e 20min dessa terça-feira, o grupo deixou a Casa de Cultura de Santa Maria, local onde se caracterizou para a ação, rumo ao Calçadão. Logo nos primeiros passos, os cupidos já chamaram a atenção de quem passava pela Praça Saldanha Marinho. O Beijaço iniciou como um movimento Free Hughs (abraços grátis), com os alunos de Artes Cênicas devidamente caracterizados, distribuindo abraços aos transeuntes, inclusive os solteiros, de todas as idades.

Já no Calçadão, juntamente com estudantes de Música da Universidade, tocando canções românticas ao violino, o professor André – como São Varnel, o santo dos beijoqueiros – com um alto-falante em mãos, convidava a população para o gesto de troca de carinho. Os cupidos corriam atrás de casais, e aos gritos de “beija, beija, beija!”, paravam os curiosos que passavam pelo local. Aos poucos, até os mais tímidos já exibiam sorrisos e tiravam fotos da movimentação.

Casados há 21 anos, Rosa e Marcos Santos, a passeio na cidade, foram um dos primeiros casais a entrar na brincadeira. “É importante nunca perder esse carinho, esse afeto”, conta Marcos, que se divertiu na companhia dos integrantes do grupo.

Foram cerca de 40 minutos de abraços e beijos distribuídos e incentivados pelo grupo. Segundo André, a ideia é que haja pelo menos uma vez por mês alguma ação do Grupo de Pesquisa Performance, Pedagogia e Sexualidades junto à comunidade santa-mariense. Entre os que fazem questão do presente, aqueles que preferem deixar de lado esse gesto, e os que apenas passavam apressados pelo local, o Calçadão de Santa Maria, teve um presente especial do grupo que coloriu a manhã nublada deste Dia dos Namorados.

Repórter:

Natascha Carvalho – Acadêmica de Jornalismo.

Edição:

Lucas Durr Missau.

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