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Levando experiência a futuros profissionais de jornalismo



 

Jornalista da Zero Hora há 23 anos, Humberto Trezzi esteve na última quinta-feira (3), na UFSM, para compartilhar suas experiências em coberturas jornalísticas de áreas de risco, com os alunos na instituição.

Em comemoração aos 48 anos do jornal Zero Hora (ZH), profissionais do veículo percorreram, nos dias 2 e 3 deste mês, 15 cidades gaúchas para levar a prática do mercado aos acadêmicos de comunicação social. Dentre as 21 faculdades do estado visitadas, a UFSM recebeu a palestra do premiado jornalista Humberto Trezzi, responsável pela cobertura de diversos conflitos internacionais. O evento é uma parceria da ZH com a coordenação dos cursos de Comunicação Social da UFSM.

Formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em 1984, Trezzi trabalha na ZH desde 1988, onde é repórter da editoria de Geral. Mas foi a respeito das coberturas de conflitos em áreas de risco, que o jornalista falou num bate-papo descontraído com os alunos da UFSM. Trezzi cobriu diversos conflitos no Brasil e pelo mundo, como o combate do exército da Colômbia com as Farc, o front de guerra em Angola, e mais recentemente, o conflito na Líbia com o ditador Muammar Kadafi.

Aliando o conhecimento adquirido na academia com a prática ao longo dos 26 anos de profissão, Trezzi ressaltou a importância da formação profissional. “A faculdade é essencial, é ela que traz a base teórica para o dia a dia”, destacou o jornalista. Humberto Trezzi enfatizou também que, na condição de correspondente especial, a busca pelo aprendizado é constante. “É preciso um conhecimento histórico da situação do combate”.

Além disso, o jornalista destacou a importância de ser ter um perfil para trabalhar nesses tipos de coberturas. “A pessoa precisa estar preparada para se deparar com o sofrimento alheio sem perder o controle”, enfatizou Trezzi, que já passou por algumas intempéries até pessoais, como ter seu carro atingido no conflito da Líbia, e ainda ter que finalizar o material produzido para enviá-lo a Zero Hora. Essas e outras situações de bastidores, vivenciadas por Trezzi durante seus anos profissão estarão em um livro de sua autoria que será lançado em breve.

Trezzi vê a publicação com a importância de repassar suas experiências para que estudantes de jornalismo também tenham o conhecimento por outro ângulo desse trabalho.  “Ter um jornalista dentro de um conflito é ter um observador privilegiado”, avaliou. Num movimento crescente, as reportagens produzidas pelos enviados especiais humanizam os conflitos, além de trazer para realidade de seu país situações externas. “Esse trabalho mostra quem são essas pessoas, antes vistas apenas como números” finaliza Trezzi.

Repórter:

Natascha Carvalho – Acadêmica de Jornalismo.

Edição:

Lucas Durr Missau.

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