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Editor paulista ministrará palestra na Feira do Livro de Santa Maria



Assim como em edições anteriores, a Feira do Livro de Santa Maria, em 2012, contará com diversas atividades promovidas pela Faculdade de Comunicação Social (Facos) da UFSM. Dentre essas atividades, programada para o dia 4 de maio, às 18h, está a palestra “A formação de editores na universidade”, que será ministrada pelo editor José Muniz, da editora FTD, de São Paulo.

No Salão de Atos do prédio da antiga SUCV, José Muniz – que é doutorando em Sociologia da Cultura da USP, mestre em Ciências da Comunicação e bacharel em Comunicação Social, habilitado em Editoração pela mesma universidade – discorrerá sobre a formação do editor e sobre a função do profissional de produção editorial na sociedade. À comunidade santa-mariense, José Muniz diz que pretende propor uma reflexão sobre a importância do curso de Produção Editorial, implantado na Universidade Federal de Santa Maria em 2010.

O experiente editor diz que é fundamental pensar a atuação da universidade na oferta de quadros profissionais qualificados para o mercado editorial, seja em nível local, regional ou nacional. Destacando a implantação do curso de Produção Editorial na UFSM, José Muniz visa esclarecer a população da cidade sobre o papel do curso e a atuação profissional de seus alunos, tendo em mente o contexto geográfico, social e histórico em que eles estão inseridos.

Além dessas ponderações, José Muniz trará a Santa Maria suas ideias sobre os novos desafios encontrados pelos profissionais do mercado da editoração. A ampliação do acesso às novas tecnologias da informação e a importância das políticas públicas de incentivo à produção de livros e à leitura são tópicos que também serão contemplados na palestra, promovida pelo Departamento de Ciências da Comunicação e pelo curso de Produção Editorial da UFSM.

 

Qual será o tema central de sua palestra?

O tema central da palestra será a formação do editor, e mais amplamente a formação do papel do profissional de produção editorial.

Que reflexões o senhor pretende propor à comunidade santa-mariense?

Considerando que recentemente Santa Maria ganhou um curso de Produção Editorial, oferecido pela UFSM, é importante pensar o papel desse curso e a atuação profissional desses alunos, tendo em mente o contexto geográfico, social e histórico dessa inserção. Relacionarei o caso específico de Santa Maria com o de outras cidades onde existem cursos similares, para pensar no papel da universidade na oferta de quadros profissionais qualificados para o mercado editorial, seja em nível local, regional ou nacional.

Quais são os principais desafios do mercado editorial, diante da ampliação do acesso à internet?

A internet afeta o mercado editorial de muitas maneiras: as novas estratégias de marketing das editoras para chegar a seus públicos; a venda de livros via livrarias e sebos virtuais; a possibilidade de ler os livros na tela, possibilidade esta que recentemente se ampliou e tomou conta do debate público; entre outros aspectos.

Essa ampliação, em sua opinião, alterou de que forma a relação das pessoas com os livros e demais materiais impressos, como revistas e jornais?

As novas tecnologias (que nem são mais tão novas assim!) alteram substancialmente o modo como lemos, vemos e interpretamos. Produzem-se, com elas, novas sensibilidades. No computador, predomina a leitura fragmentada, de textos mais curtos. Isso exige dos meios tradicionais repensar suas estratégias para captar e fidelizar o público, e também põe em xeque sua sobrevivência econômica.

Como a conjuntura política e econômica interfere na produção editorial de determinado estado?

A conjuntura política determina, por exemplo, o rumo das políticas públicas para o livro e a leitura. Importa, aqui, pensar o modo como o gestor público direciona recursos para os acervos das bibliotecas e das escolas. Que incentivos fiscais ele oferece à cadeia produtiva do livro; que programas ele cria para incentivar autores e editores, etc. Já a conjuntura econômica, ao afetar fatores como inflação, taxas de comércio exterior, emprego e poder aquisitivo, tem consequências sobre a compra de livros pelo público e sobre a própria manutenção do funcionamento das editoras, particularmente das pequenas e médias. 

 

Fonte: Matéria produzida na disciplina da Comunicação Integrada do curso de Jornalismo da UFSM

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