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Cultura na Sedufsm debate 30 anos da Guerra das Malvinas



 

 

O projeto Cultura na Sedufsm, em sua 51ª edição, abre espaço mais uma vez, a exemplo do que aconteceu em agosto de 2011, quando debateu os ‘10 anos dos atentados de 11 de setembro’, para abordar um tema importante que mobilizou a América do Sul e o planeta há 30 anos: a Guerra das Malvinas, envolvendo Argentina e Inglaterra.

O evento terá dois momentos distintos – na terça-feira (27), falará o jornalista, escritor e militante político argentino, Jorge Altamira, que está vindo especialmente para participar da atividade. E, na quarta, 28, a palestra será do professor de História Contemporânea da Universidade de São Paulo (USP), Osvaldo Coggiola, historiador com mais de 60 livros publicados. O evento acontece no auditório da Sedufsm (André Marques, 665), a partir das 19h e tem entrada gratuita.

Jorge Altamira, que se envolveu nas manifestações ocorridas à época da guerra (iniciada oficialmente em 2 de abril de 1982) e, nas eleições de 2011, foi candidato a presidente da Argentina pela Frente de Esquerda, abordará em sua palestra o tema: “Grã-Bretanha e Argentina, imersas na crise mundial. Desafio para os trabalhadores da América Latina”. O coordenador desta primeira mesa será o professor de História da UFSM, Diorge Konrad.

Osvaldo Coggiola, economista e professor de História da USP, além de diretor do ANDES-SN, abordará em sua palestra “A Guerra das Malvinas e a ‘democratização’ da América Latina”. A coordenação desta mesa ficará a cargo do professor de Direito da UFSM, José Luiz de Moura Filho.

O conflito

A Guerra das Malvinas (em inglês Falklands War e em espanhol Guerra de las Malvinas) ou Guerra do Atlântico Sul ou ainda Guerra das Falklands foi um conflito armado entre a Argentina e o Reino Unido ocorrido nas Ilhas Malvinas (em inglês Falklands), Geórgia do Sul e Sandwich do Sul entre os dias 2 de abril e 14 de junho de 1982 pela soberania sobre estes arquipélagos austrais tomados por força em 1833 e dominados a partir de então pelo Reino Unido. Sem dúvida, a Argentina reclamou como parte integral e indivisível de seu território, considerando que elas encontram "ocupadas ilegalmente por uma potência invasora" e as incluem como partes da província da Terra do Fogo, Antártica e Ilhas do Atlântico Sul.

O saldo final da guerra foi a recuperação do arquipélago pelo Reino Unido e a morte de 649 soldados argentinos, 255 britânicos e 3 civis das ilhas. Na Argentina, a derrota no conflito fortaleceu a queda da ‘Junta Militar’ que governava o país e que havia sucedido as outras juntas militares instaladas através do golpe de Estado de 1976 e a restauração da democracia como forma de governo. Por outro lado, a vitória no confronto permitiu ao governo conservador de Margaret Thatcher obter a vitória nas eleições de 1983.

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